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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ervas que curam; E sua relação com os Orixás:

A natureza Divina é maravilhosa; Ervas não escolhem quintal para nascer, independente de raça, classe social ou religiosidade.
A chuva cai tanto para o rico como cai para o pobre.
Diante da Natureza somos todos iguais, e nossas diferenças são visiveis apenas diante de nossos olhos materiais.

As diferentes religiões procuram, na sua fundamentação, ordenar o conhecimento sobre as ervas de tal forma que ficasse sob seu controle e não caísse em mãos erradas. Isso é louvavel do ponto de vista da necessidade de sobrevivência cultural e religiosa.

As Ervas trazem em sí, vibrações especificas, compostas, isoladas ou não, que podem ser ligadas, ativadas e acordadas de muitas formas. A magia e a religião provam isso.

As Ervas carregam suas ligações vibratórias com os Orixás, sem duvida nenhuma. E cada um, dentro de seu contexto, tem uma forma de ativa-las. Seja por canto, evocação, reza, enfim, cada nicho religioso trata isso de uma forma diferente. A propria função da erva muda de um contexto para outro.
Amor, fé e respeito pelo elemento natural; Acreditar e entender que tudo na natureza tem seu aspecto positivo e negativo e dependem do uso que se dá ao elemento: o resultado e o objetivo. Use uma Erva para curar e ela curará...

As Ervas são em si mesmas verdadeiras baterias, pilhas mesmo energias diversas- limpadoras, purificadoras, harmonizadoras acalmadoras, etc...
Funcionam como facilitadoras da magia. As ferramentas usadas para acentuar, acelerar e fixar a ação.
Um preparo, seja banho, defumaçao, bate folhas, ou algo mais especifico dentro dos campos religiosos, ativam esses verbos como Poder Realizador.

A associação de Ervas deve seguir critérios energéticos complementares no que diz respeito a esses verbos, cuja ação é em sequência, por exemplo: Limpar, arrumar, proteger... nessa ordem.


   SUGESTÕES DE BANHOS:

Banho de limpeza Energética:

Guiné (cortar), Pinhão roxo (paralizar), Arruda (purificar), Casca de alho (dissolver)Erva de bicho (decantar). Repare que os verbos dizem respeito à ação executada contra os acumulos energéticos negativos, magias negativas, enfim, atuações astrais negativas.
No dia seguinte tomar o Banho de equilibrio energético:
Alfazema(tranquilizar), Alecrim (positivar), Mangericão (repor energia), Sálvia (Fortalecer)...

Lembrando que o banho deve ser preparado esmagando as Ervas na agua e deixando em fusão; Deve-se banhar do pescoço para baixo, não devendo pôr sobre a cabeça.

Banho de Tranquilidade:
Melissa,  Marcela,  Rosa cor de rosa.

Banho do Amor:
Malva,  Patchouli,  Rosa vermelha, Artemísia.

Banho da Espiritualidade:
Rosa Branca, Anis estrelado,  jasmim flor.

Banho da Prosperidade:
Pitanga  folhas, Carapiá  raiz, Louro,  GIrassol.

Espero ter contribuido mais uma vez para um melhor esclarecimento, e ter proporcionado formulas de banho para um melhor viver.


                                                                      Forte Abraço

                                                                      O  AUTOR

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Arquétipo dos Orixás e seus filhos:

Bará ou Exu:  Complexo, contraditório, sempre oscilando entre o bem e o mal; É seco sarcástico e dono da situação, sempre quer ter a ultima palavra. Dificilmente sorrí, quer ser sempre o dono da verdade.(Dependendo do Orixá a que pertença).

Ogum: Seus filhos costumam ser fortes e impulsivos, embóra perdoem com dificuldades as ofenças; São arrogantes e, ao mesmo tempo, francos, abertos e sinceros. Os filhos de Ogum não desiste de lutar por seus objetivos e são extermamente persistentes.

Oxossi: Os filhos de Oxossi são pessoas encantadoras, joviais alegres e criativas, dotadas de agilidade mental e física. São refinados e possuem muito gosto pela beleza, e são também vaidosos e sedutores.

Iansã ou Oiá: Seus filhos são audaciosos, poderosos e indomaveis; São extremamente fiéis quando amam, são devotas e demonstram lealdade absoluta; porém, quando contrariádas são impulsivas e perdem o controle das emoções com facilidade. Adoram desafios e não temem o novo e o desconhecido, são sensuais e voluptuosos, e também ciumentos e voluntariosos.

Xangô: Seus filhos geralmente são bonitos, imponentes, dotados de liderança e poder de sedução; Gostam de ser admirados, possuem forte auto-estima e autoconfiança, são muito vaidosos, vestem-se bem e gostam de adornos. Dificilmente são fiéis a um unico amor.

Xapanã: Seus filhos tendem à depressão e ao masoquismo; gostam de falar de doenças, de tragédias, de se queixar e contar suas tristezas, dores e frustações. Sorriem pouco e nunca estão satisfeitos com o que têm, Saõ pessoas incapazes de viver momentos de alegria sem pensar que aquela alegria antecede
tristezas e, por isso, temem ser felizes.

Ossain : Seus filhos são ageis, possuem carater firme e tem dominio sobre suas emoções. São leves e soltos, possuem mente aberta para inovações. São avessos a julgamentos morais sobre as pessoas e perseguem seus objetivos com perseverança, estando atentos para os sinais que a vida apresenta.

Obá: Seus filhos tem tendências um pouco masculinizadas; Não que sejam homossexuais, mas apresentam uma forte energia masculina nos gestos e na maneira de andar e falar. São pessoas sem vaidade que não ligam para a moda e maquilagem, vestem-se com simplicidade, não usam jóias ou enfeites. Geralmente, são práticas e objetivas; Em geral são infelizes nas relações amorosas, porque não sabem lidar com as próprias emoções.

Oxum: Seus filhos são vaidosos, gentís desprendidos, leves, ágeis e elegântes . Tem intimidade com a fluidez, as tranformações e a renovação constante.Com o passar do tempo aprendem a se desapegar das coisas terrenas, abrir mão para receber o novo. Seu brilho interior é constante, e faz da sua vaidade seu cartão de visitas.

Iemanjá: Seus filhos tem sempre um comportamento ético ( na maioria das vezes) , são gentis amorosos dotados de um dicernimento e auto confiança, Mas, como o Mar, surpreendem, podem mudar de repente, irritam-se quando contráriados em seus princípios e podem agir intempestivamente.

Oxalá: Seus filhos são persistentes, pacientes, detalhistas, reservados e formais, embora dignos e leais. Podem ser teimosos, ranzinzas e rígidos nos seus conceitos quando protegidos pelo aspecto mais velho do Orixá.

Ibeji: Seus filhos são inovadores e brincalhões, mas são facilmente irritáveis  quando contrariados. Magoam-se à toa, porém esquecem as mágoas com facilidade, sem guardar rancor.



Mais uma vez espero estar contribuindo com os irmãos para uma melhor visão sobre o assunto.


                                                            Um Forte Abraço

                                                              O AUTOR

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Principais Orixás cultuados no Sul do Brasil: Mitos, funções e regências

BARÁ  ou EXU: O mensageiro dos Deuses. Ele é o traço de união entre os homens, os Orixás de Olorum. É o assistente direto supremo e assessora Ifá nas consultas ao Opelê; e, no jogo de búzios, assessora a ialorixá ou babalorixá e leva as consultas diretamente aos Orixás, trazendo as respostas dos Deuses. É o guardião dos templos, das casas, das cidades e das pessoas. É o grande intermediário entre os seres humanos e os Deuses e, por isso, é homenageado em primeiro lugar nos cultos.

OXOSSI: O senhor das florestas, o provedor da caça e da fartura. É o Orixá da generosidade, da amabilidade e determinação. Como Odé, um dos seus aspectos misteriosos e secretos é o oculto, o conhecedor das raizes e dos segredos da profundeza da terra.

OGUM: O senhor da guerra, guerreiro do divíno combate interior entre o certo e o errado, a luz e as trévas. Ajuda na superação dos defeitos comportamentais e dos vícios. Abre caminhos para o novo e auxilia na realização de projetos eliminando dificuldades eventuais.

XANGÔ: A realeza, o poder de decisão, a firmeza e a força do carater. É o senhor da justiça e da liderança a serviço do bem. Rege os negócios e os assuntos de Estado. Protege os governantes e líderes em geral. Manifesta-se na natureza como os trovões e ráios, simbolos de poder.

OSSÂIM: O sehhor das folhas, se manifesta no poder que se oculta nas ervas e folhas sagradas e curativas. Não há camdomblé sem folhas e, para que elas permaneçam vivas e poderosas, Ossâim precisa ser louvado.

INHASÂ OIÁ: A rainha de Oyó, a senhora dos ventos. O principio feminino provedor da coragem, autoconfiança, dedicação e da iniciativa e estratégia de superação dos obstaculos aos propósitos grandiosos. É a Deusa que conduz as almas dos mortos dos sofrimento à paz eterna e afasta os espíritos perturbadores. Dançando frenéticamente, agitando com as mãos um rabo de leão, ela livra seus protegidos dos males do espírito.

OBÁ: A divina e destemida guerreira. Combate em favor dos menos favorecidos pela sorte. Os rejeitados, os traídos e humiliados contam com a proteção de Obá, a poderosa Deusa justiceira. Manifesta-se nas aguas revoltas dos rios.

OXUM: A Deusa  mãe das aguas docês. Sua energia se potencializa nas nascentes e cachoeiras. É o  principio feminino que se apresenta como cuidado amoroso, beleza, harmonia, doçura, prosperidade e abundância. Promove a fertilidade e protege a maternidade e as crianças.

IEMANJÁ: A Deusa mãe das aguas salgadas. Sua energia se potencializa nos mares e oceanos. É o principio feminino que se apresenta como beleza, mutabilidade, exuberância, acolhimento, fascinio, imprevisibilidade, criatividade, e força transformadora e renovadora da vida.Protege os homens do mar, os casais e a família.

OXALÁ: O Orixá responsavel pela totalidade da criação de Olodumare. Ele representa a sabedoria dos mais velhos, a pureza, o respeito, a paciência e a perseverança. Protege os puros de coração.

IBEJI: Orixás crianças. Regem a alegria, a descontração, a surpresa, a capacidade de se deslumbrar, a curiosidade e a vontade de aprender. Manifestam-se como a criança interior de cada um dos seres humanos.

Eis, aqui, alguns dos principais Orixás cultuados no Rio Grande do Sul; Embora o Panteão Africano seja muito grande; Básicamente no Brasil cultuamos apenas16 Orixás, claro que varia de região para região.
Espero ter contribuido para um melhos esclerecimento sobre o assunto; No próximo encontro abordaremos o Arquétipo de cada Orixá. Até lá!

                                                                            Abraços:   O AUTOR

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MITOLOGIA IORUBA :

Atualmente, na África, as religiões tribais têm perdido terreno para o Cristianismo e, principalmente para o Islamismo.
O Cristianismo é praticado no sul da África e na parte setentrional do continente.
Ao sul do deserto do Saara, o predominio é do islamismo, religião que esta em crescente expanção abrangendo vários paises Africanos.
A rais das tradições ancestrais da Mãe África, esta nos mitos e Deuses do magnífico panteão Ioruba.
O culto dos Nagôs ( Iorubas) , dentre os outros povos que aportaram nas Américas, foi o que mais se sobresaiu pelas belezas dos seus rituais e riqueza simbólica do seu panteão mítico.
Foi a tradição espiritual que permaneceu mais bem conservada desde a diáspora Africana até o novo mundo, rumo ao infame trabalho escravo.
O culto aos Orixás, deuses Iorubas, nasceu na Nigéria, Daomé e Togo.  Nas Antilhas, Cuba e no Brasil, este culto permenece vivo e, apesar do Sincretismo e dos preconceitos Raciais e Religiosos, conseguiu sobrepujar sanções e opressões sociais e institucionais pela força mágica e pela mística que envolve o culto aos Orixás.
O termo Ioruba aplica-se a um grupo linguístico de milhões de indivíduos, e hoge denomina um povo, uma cultura e uma Nação.
Eles tem, além da unidade linguística, a união cultural e dos valores e crenças; Sua origem comum é a cidade de Ífé.
Embora atualmente o culto aos Orixás tenha uma certa uniformidade devido aos amálgamas progressivos com outras cenças vindas de diferentes pontos do território africano, entre os Nagôs-Iorubas, na África não existe um panteão hierarquizado e unico.
Há variações locais nas quais certos Orixás que ocupam posição dominante numa região podem ser menos importântes em outra, ou mesmo ignorados; Porém, coexistem pacificamente sem disputas religiosas.



Continuaremos no assunto, em breve, para tirar-mos todas as duvidas referente aos Orixás, em sua mais ampla manifestação.



                                                                  Abraços!


                                                              O   AUTOR